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Uma pesquisa realizada pela empresa Offerwise detalhou a confiança que o brasileiro tem com as vacinas, principalmente com os imunizantes que combatem a covid. Os resultados foram revelados durante o Summit Saúde 2021, evento promovido pelo Estadão. O levantamento ouviu 1,5 mil pessoas, de todas as regiões do Brasil, e revelou que 97% dos entrevistados têm o hábito de se vacinar. Os principais motivos para não se vacinar, de acordo com a pesquisa, são a falta de confiança/interesse, medo de agulha, falta de tempo, que vacinas não são eficazes, entre outros.
A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento da desinformação e o negacionismo, vindos de diversos lugares, e por mais que muitos movimentos antivacina tenham se destacado durante a pandemia, a maioria da população aderiu à vacinação, e defende a eficácia dos imunizantes.
A maioria dos entrevistados (97%) afirma entender o papel das vacinas na erradicação de doenças, e 88% confia na eficácia das vacinas contra a covid disponíveis no Brasil. 5% dos entrevistados confia nas vacinas, mas ainda tem dúvidas sobre os imunizantes. O perfil de entrevistado que é mais propenso a promover a vacinação é de mulheres de classe A. A classe C é a que menos acredita no trabalho da ciência.
Segundo o pneumologista e professor do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, Vin Gupta, palestrante que abriu o Summit Saúde, é importante reforçar as informações corretas sobre a imunização para que as pessoas tenham confiança nas vacinas. "A única maneira de sair da pandemia é dar acesso amplo à vacinação", afirmou o médico.
Gupta ainda foi enfático ao afirmar que as duas doses da vacina são "totalmente eficientes para dispensar hospitalização". O médico americano ainda criticou o estoque de vacinas que países ricos tem feito. "É inaceitável aceitar que países ricos continuem comprando vacinas com um preço alto [...] precisamos de vacinas em todos os países".
Questionado sobre o momento atual momento em que o Brasil se encontra, com mais de 100 milhões de brasileiros que receberam duas doses de vacina e o retorno às aulas presenciais, Gupta afirmou que é preciso ter otimismo, mas que a doença "não será erradicada, vamos nos adaptar a ela".
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